terça-feira, 23 de dezembro de 2008

UMA QUESTÃO DE ATITUDE

As redacções de um Orgão de Comunicação Social (Televisão, Rádio, Jornal, Internet) funcionam com parâmetros idênticos a qualquer Empresa. Há uma linha da Direcção orientadora para o trabalho dos jornalistas e uma linha orientadora para a filosofia da Empresa no que concerne ao tipo de Jornalismo praticado. É por isso que os Telejornais da RTP1, RTP2, SIC e TVI são tão diferentes. É por isso que Correio da Manhã e Público não se identificam, Rádio Renascença e TSF diferem uma da outra! Todos abordam as mesmas notícias, mas de forma diferente...
Este enquadramento serve para marcar uma posição que tenho há muito: quem dá rumo às Nações de todo o Mundo são os Meios de Comunicação Social. É facto que quem traça as linhas de um País são os Governos, mas quantas vezes já assisti(mos) por força da Comunicação Social Governos serem derrubados, temas introduzidos em discussões na Assembleia da República, etc.? O poder dos media estende-se um pouco por todo o lado...
É neste sentido que entendo que muito do negativismo do nosso País é fruto da Comunicação Social. Se outrora criticaram, e bem a meu ver, Durão Barroso quando sistematicamente veio com o discurso "Portugal está de tanga" (por ser um discurso pessimista), penso que o modo como estabelecem as linhas dos Telejornais (e transmitem as notícias) não é a melhor. É verdade que grande parte dos telespectadores quer ver é desgraças, acidentes, etc., mas eu enquadro-me nos outros telespectadores... e penso que essa mudança, da linha editorial da Comunicação Social, seria benéfica para Portugal. Necessita-se de um País mais positivista... Todos os dias e a toda a hora "batem" nas mesmas notícias, nos mesmos temas. É de manhã, à tarde, à noite... 24 horas por dia...
Penso que tudo não passa de uma forma de estar, de trabalhar... uma questão de atitude!

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