Mário Soares afirmou, há dias num canal de televisão e num jornal, que o processo de descolonização de Angola foi muito bem executado, planeado, que a transição correu muito bem. Que inclusivamente todo o processo admirou outros países com processos idênticos...
Gostava que Mário Soares estivesse em Angola na altura... que tivesse de fugir com a roupa que tinha no corpo e esconder-se na mata para não ser morto! Que, após todo o investimento e trabalho em Angola, tivesse de voltar sem NADA, de mãos vazias e ainda por cima ser discriminado no nosso País e apelidado de retornado.
Este homem é uma anedota, porque quem lá esteve, como os meus Pais, Tios e Avós, sabem que tudo correu mal, que quase foram mortos quando tentavam escapar e regressar, que vieram sem nada, depois de muito dinheiro e trabalho investido... que chegaram a Portugal com a roupa que tinham no corpo e nada mais...
NOTÍCIA JORNAL EXPRESSO - 24 de Abril de 2009
"A descolonização foi óptima, foi feita num tempo recorde que admirou muitos países que fizeram descolonizações, como os franceses", disse Mário Soares, no encerramento das Jornadas de Ciência Política promovidas pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.
Mário Soares, que então como ministro dos Negócios Estrangeiros foi um dos principais intervenientes no processo, sustentou que a forma como Portugal entregou as suas colónias "trouxe uma confraternização com os movimentos de libertação" que criou as condições para que fosse possível criar a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Mário Soares, que então como ministro dos Negócios Estrangeiros foi um dos principais intervenientes no processo, sustentou que a forma como Portugal entregou as suas colónias "trouxe uma confraternização com os movimentos de libertação" que criou as condições para que fosse possível criar a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
2 comentários:
É pena não estarem na dita conferência pessoas capazes de responder a esse senhor! Viesse ele a Coimbra e ia ver..
Porque será que é tão difícil aos políticos admitirem erros e asneiras?
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